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2022 veio com gostinho de corrida da São Silvestre e já estamos caminhando para o final do ano. Pode não acreditar mas outubro acabou ontem, ufa! Além disso, com um turbilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo, deve estar difícil por aí priorizar o que é importante, não é mesmo? E priorização é um dos top trends que surgem em nossas mentorias/projetos.

Para quem nos segue lá no RHlab sabe que, principalmente no final do ano, ficamos dedicadas aos estudos de tendências, pesquisas, entrevistas e perspectivas para 2022. Não que isso não aconteça ao longo do ano, mas é quando a gente mapeia nossas trilhas de produtos para 2023 também. Tudo muito fluido e de acordo com as necessidades dos RHs e organizações.

Realizamos recentemente duas aulas contado um pouco dos nossos estudos e perspectivas para lideranças, equipes e Recursos Humanos. Você pode assistir aqui: dia 1 e dia 2.

Provavelmente alguns de vocês também já estão em planejamento estratégico ou encaminhando para isso. Por isso, este artigo tem por objetivo direcionar algumas prioridades que ainda estão em alta para 2022. Principalmente com o intuito de: se não começou ainda, não pode faltar para 2023. Vamos lá?

1.Coloque as habilidades em primeiro lugar, a função em segundo.

Pode parecer difícil sair do paradigma das funções, mas o fato é que as habilidades evoluíram e, com o surgimento de novas profissões, tornou-se urgente a construção de habilidades específicas e necessárias para garantir a execução e funcionamento da organização. Neste contexto, a prioridade do RH (e BPs) é viabilizar uma estrutura de gestão de talentos em torno das habilidades, não de papéis, fornecendo assim um banco de talentos e equipes mais adaptáveis e uma abordagem mais voltada para o aprendizado organizacional, onde todos estão evoluindo habilidades técnicas e powerskills.

2. Otimize a estrutura de Recursos Humanos para criar valor

A estrutura de RH atualmente cria capacidade para pessoas, equipes, lideranças e organização? Como estão divididos os subsistemas? No modelo antigo, hierarquizado ou já contempla estruturas fluidas como o modelo Hub? A estrutura e prioridades estão focadas nas necessidades dos colaboradores ou no “tem que ter” quando se observa o mercado? Sua estrutura é responsiva e resiliente? Fornece a fluidez e prontidão para lidar com crises? Toma decisões baseado em dados? O propósito da área está claro? O time compreende e se percebe fazendo parte do propósito? Como está a saúde mental do time de RH? Quais meios e ações estão sendo criadas para o desenvolvimento das capacidades do RH?

3. Reavalie as expectativas e experiência do colaborador

As expectativas e necessidades dos colaboradores e candidatos mudaram. Evoluímos no quesito employee experience mas temos visto muitas organizações tendo seu EVP (proposta de valor para o colaborador) colocada à prova e muitas vezes caindo por terra. O valor das ações do RH precisam ser vistas como valorosas por nossos colaboradores, se não, estamos focando nas ideias erradas, perdendo tempo, dinheiro e muitas vezes, energia. Avalie o pacote de benefícios, o clima organizacional está condizente com o EVP? O endomarketing está tendo retorno sob o investimento (de dinheiro, tempo e energia do RH)? O RH está dedicado em fazer acontecer o que de fato é prioridade e percebido pelo colaborador?

4. Veja a cultura como um impulsionador de negócios

Traduza os valores e as expectativas culturais de sua empresa em nítidos, específicos e mensagens memoráveis – garantindo que a estratégia seja tão clara para todos na organização quanto para o CEO. Quais são os principais atributos da sua cultura? Como eles se propagam? Como você adiciona cultura de forma intencional, envolvendo colaboradores que irão oxigenar sua cultura atual com o objetivo de foco em mudanças para o futuro?

Leia aqui: O fim do “Cultural Fit” e a possibilidade do “Cultural Add” para colaborar com a diversidade

5. Planejamento para o futuro do trabalho

Em nossas mentorias, um aspecto se sobressai: os planos e prioridades estão mudando com frequência. Neste planejamento, é necessário criar estratégias explicitas para o futuro. Isso envolve analisar impactos, identificar a força das tendências para seu negócio, mapear cenários potenciais, se desenvolver, se preparar para as possibilidades de mudança, desenvolver a prontidão do time de RH, dos BPs e das lideranças. Letramento de futuros tem sido uma das powerskills necessárias para os profissionais do futuro e este assunto estará cada vez mais em pauta para o RH em 2023.

Além das prioridades que citamos, qual você acrescentaria? O que ainda é prioritário em 2022? O que é prioridade para 2023?

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