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À medida que mais empresas buscam diversidade e inclusão, o termo “fit cultural” está caindo em desuso.

Pela internet você irá encontrar vários conceitos relacionados ao “fit cultural”. De acordo com a Harvard Business Review é:

Fit ou adequação cultural é a probabilidade de que alguém reflita e / ou seja capaz de se adaptar às principais crenças, atitudes e comportamentos que compõem sua organização.


Já a Culture Amp fala sobre o impacto cultural:

Fit cultural determina o tipo de impacto cultural que candidatos potenciais teriam na organização. Baseia-se no alinhamento de valores, crenças e comportamentos entre o funcionário e o empregador

A noção de contratação por “fit cultural” foi estabelecido como base de muitos processos de recrutamento corporativo. HRtechs oferecendo o melhor software de “fit”, integrado aos sites de carreira, processos de entrevista e apresentado como um vantagem aos candidatos: venha fazer parte da nossa cultura! E não para no processo seletivo… ao longo da jornada de vida do colaborador é necessário “vestir a camisa” e se você não faz parte da cultura, provavelmente não está engajado…

A palavra “ajuste” por si só já me remete a um termo de conformidade e me remete aos tempos de bullying da escola onde eu precisava me adequar para ter amigos, ser considerada uma boa aluna, etc.

É compreensível querer contratar pessoas que se alinham às características ou valores da sua organização. No entanto, priorizar o “fit cultural” atualmente está sendo um termo obsoleto e prejudicial, cria monoculturas corporativas e alimenta o pensamento de grupo.

Em um artigo publicado por Delisa Alexander pela Fast Company, cita 3 razões pelas quais as organizações devem evitar contratar por meio do “fit cultural”:

1) Reforça a falta de diversidade

A maior desvantagem da contratação por “fit cultural” é que ele incentiva a homogeneidade. De acordo com Lars Schmidt, fundador e diretor da Amplify:

O ajuste à cultura tornou-se uma expressão armada que os entrevistadores usam como um termo geral para rejeitar candidatos que não correspondem à visão do gerente de contratação do candidato ideal; e como tal, tornou-se a personificação do preconceito inconsciente. ”

2) Aumenta o risco de transmitir tendências não intencionais aos produtos

De acordo com Delisa, a falta de diversidade na comunidade de inteligência artificial, por exemplo, tem sido citada como um desafio para melhorar a precisão de softwares de reconhecimento facial . Os primeiros airbags, concebidos por homens a pensar nos homens , eram mais perigosos para mulheres e crianças. Se a contratação para adequação à cultura leva a um preconceito inconsciente em quem contratamos, esse preconceito provavelmente se aplicará ao produto que eles projetam.

3) Perde-se grandes talentos

Ao procurar talentos que tenham crenças, atitudes e comportamentos semelhantes, você pode rejeitar candidatos porque eles não se comportam ou compartilham as mesmas atitudes que sua empresa. Isso é contrário a adicionar perspectivas mais diversas. O ideal é contratar alguém que possa ter atitudes e comportamentos diferentes para ajudar sua empresa a inovar e desenvolver produtos melhores.

Troque o “fit cultural” pelo “Cultural Add”

Cultural Add é uma possibilidade ao enquadramento no momento da contratação e demonstra uma alternativa flexível levando em consideração a importância da diversidade para as organizações. De acordo com Lars, Cultural Add é:

A probabilidade de que alguém não apenas reflita os valores e a ética profissional da empresa, mas também traga um aspecto de diversas opiniões, experiências e habilidades especializadas que valorizam não apenas a equipe, mas a cultura geral da empresa.

Ainda de acordo com Lars, algumas organização já incluiram ajustes de valores e cultural add no seu modo de contratar como Fabebook, Pandora e Atlassian.

“No Facebook, pedimos explicitamente aos entrevistadores que não usassem o termo ‘adequação à cultura’ ao fornecer feedback sobre um candidato porque essa frase pode facilmente permitir que o preconceito influencie o resultado de uma entrevista. Como parte de um esforço maior para ajudar as pessoas a identificar e corrigir os preconceitos que todos nós inerentemente temos, os entrevistadores do Facebook passam por um treinamento de gerenciamento de preconceito e são incentivados a usar as habilidades que aprenderam ao entrevistar candidatos. ” – Porta-voz do Facebook


E você? Percebe a importância do Cultural Add? Como estão os processos de contratação em sua empresa?

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